Na última quarta-feira (23/06) viralizou uma foto bem aleatória do Papa Francisco recebendo um presente do Homem-Aranha no Vaticano. O presente, inclusive, foi uma máscara do herói. O Amigão da Vizinhança no caso era Mattia Villardita, um cara bem legal que faz visita voluntariamente crianças hospitalizadas na região.

É muito impressionante como a figura do Homem-Aranha SEMPRE é associada com pessoas com histórias assim. No caso de Mattia, seu ato de heroísmo era aliviar um período complicado de recuperação de crianças na Itália. O Aranha italiano visita alas pediátricas há praticamente quatro anos e durante o período de pandemia realizou mais de MIL E QUATROCENTAS chamadas de vídeo.

Além de ser o Homem-Aranha, Mattia enfrenta uma doença congênita que fez grande parte da sua infância ser passada num hospital. Inclusive, é daí que vem a sua motivação: “Durante 19 anos eu entrava e saia do Hospital Gaslini, em Gênova, e eu teria gostado muito, quando estive lá, sozinho, no meu leito, de ver o Homem-Aranha entrar pela janela do meu quarto”, revelou o voluntário, ao L’Osservatore Romano.

Uma das grandes características do Homem-Aranha nos quadrinhos é o coração de suas histórias. Enquanto os outros heróis duelavam contra alienígenas ou iniciavam guerras, o Aranha era o cara que vivia pelo bem de cada individuo, de forma mais próxima, mais pessoal. Seja para ajudar o tiozinho da venda da esquina, ou até para dar uma força no dever de casa de matemática de uma criança, o Cabeça de Teia tava sempre lá.

A essência do personagem transcende a ficção

Esse traço da personalidade do Homem-Aranha transcende as histórias e rodeia TUDO relacionado a ele. Mattia é um grande exemplo disso. Mesmo com aventuras menos fantasiosas que o personagem dos quadrinhos, o italiano se encaixa muito bem com a essência de herói do Homem-Aranha.  

Quem sabe o papa possa aprender algo com ele.

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